Na manhã desta sexta-feira o arebispo de Campo Grande, Dom Dimas Lara Barbosa, concedeu entrevista aos meios de comunicação.
A coletiva de imprensa aconteceu na Cúria Diocesana e foram abordados assuntos como Política, questões indígenas, união homoafetiva, diálogo inter-religioso.
Primeiro Dom Dimas falou da recepção tão calorosa que recebeu na noite de quinta -feira , na ocasião de sua chegada. Falou um pouco sobre o Pálio, que recebeu das mãos do Papa Bento XVI e sobre a alegria de estar em Campo Grande, "sua casa".
Disse estar "aprendendo mais com os padres sobre a Igreja de Mato Grosso do Sul, e conhecendo mais a realidade deste estado." Quer ainda neste ano se "encontrar com os representantes do Plano Diocesano de Pastoral e dar continuidade à este plano, quero estabelecer uma agenda com as pastorais e paróquias e fazer uma visita à cada um".
Questões Indígenas
Desde quando estava como secretário da CNBB, dom Dimas se declarou atento com esta questão. "É um tema preocupante."
Quando foi perguntado se a Igreja apoia causas indígenas, respondeu: "Há casos e casos". " O estado deve assumir suas responsabilidades. Na região de Dourados, há um problema grave e que não está sendo enfrentado de modo correto."
E continuou: "De qualquer maneira, a Igreja tem por tradição apoiar os indígenas e as causas que tenham fundamento. A Igreja sempre vai apoiar o ser humano em geral e suas debilidades e em qualquer situação em que ele possa ser prejudicado. No Brasil a população que mais nos interpela são os indígenas, pois são diferentes , e acabamos querendo tratá-los como iguais."
Desde quando estava como secretário da CNBB, dom Dimas se declarou atento com esta questão. "É um tema preocupante."
Quando foi perguntado se a Igreja apoia causas indígenas, respondeu: "Há casos e casos". " O estado deve assumir suas responsabilidades. Na região de Dourados, há um problema grave e que não está sendo enfrentado de modo correto."
E continuou: "De qualquer maneira, a Igreja tem por tradição apoiar os indígenas e as causas que tenham fundamento. A Igreja sempre vai apoiar o ser humano em geral e suas debilidades e em qualquer situação em que ele possa ser prejudicado. No Brasil a população que mais nos interpela são os indígenas, pois são diferentes , e acabamos querendo tratá-los como iguais."
Citou erros no Código Florestal Brasileiro: "Há erros e excessos".
Projetos com a Juventude
Ocorreu um fato inédito na última reunião acontecida na CNBB. "Criaram-se comissões e Dom Eduardo Pinheiro foi eletio o Presidente da Comissão para Juventude. A CNBB viu que era tempo de dar mais espaço aos jovens na Igreja à nivel nacional".
Ocorreu um fato inédito na última reunião acontecida na CNBB. "Criaram-se comissões e Dom Eduardo Pinheiro foi eletio o Presidente da Comissão para Juventude. A CNBB viu que era tempo de dar mais espaço aos jovens na Igreja à nivel nacional".
"Fui nomeado Presidente da Comissão para Comunicações Sociais e Vice-presidente do Celam... Durante o ano Dom Eduardo e eu estaremos viajando mensalmente para trabalhar também com estas comissões"
Política
Dom Dimas falou sobre a participação Política na Igreja e citou a importância da Lei Ficha Limpa. "A lei da Ficha Limpa nasceu na Igreja do Rio de Janeiro, onde fui bispo auxiliar, depois a CNBB abraçou o Projeto que tomou proporção nacional e divulgada na Mídia. O projeto conseguiu 1 milhão e 300 mil assinaturas e foram enviadas mais de 1 milhão de mensagens via internet. Foi aprovada com unanimidade no Congresso"
Dom Dimas falou sobre a participação Política na Igreja e citou a importância da Lei Ficha Limpa. "A lei da Ficha Limpa nasceu na Igreja do Rio de Janeiro, onde fui bispo auxiliar, depois a CNBB abraçou o Projeto que tomou proporção nacional e divulgada na Mídia. O projeto conseguiu 1 milhão e 300 mil assinaturas e foram enviadas mais de 1 milhão de mensagens via internet. Foi aprovada com unanimidade no Congresso"
E disse com ênfase: " Política partidária não é missão da Igreja". "Nossa missão é incentivar os católicos ao voto, movim,entos de cidadania, criar Campanhas de cunho e temas socias, como as Campanhas da Fraternidade"
Conservador ou Progressista?"Depende muito. Não dá para rotular. Procuro ser fiel ao Magistério da Igreja. Acredito na Doutrina Social, na família, na parceria com organizações da sociedade civil, nas orientações do Evangelho. Me considero ativo dentro dos temas atuais."
União HomoafetivaSobre a questão"Precisamos discutir com mais seriedade e menos paixão para não desencadear erros. Existem incoerências na Lei que precisam ser consertadas."
Sobre a homosexualidade falou: "É necessário conhecer e estudar mais sobre este assunto. Questionar, por exemplo, as repercussões sobre as crianças criadas por casais com união homoafetiva."
E concluiu: " Respeitar e amar os homosexuais, pois são nossos irmãoes em Cristo"
www.arquidiocesedecampogrande.org.br
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