Quase imperceptível no meio do povo durante o 12º Intereclesial de CEBs, que acontece nesta semana em Porto Velho (RO), o arcebispo de Manaus e vice-presidente da CNBB, dom Luiz Soares Vieira, destacou a importância da realização do evento na Amazônia. Em entrevista exclusiva à assessoria de imprensa da CNBB, dom Luiz disse que o encontro mostra a necessidade da humanidade repensar sua relação com a natureza e aponta os desafios da Igreja na maior região do país.
Confira a entrevista.
1. Como o senhor está vendo o Intereclesial?
O encontro está indo muito bem, teve uma abertura foi muito significativa, mostrando a necessidade de nos voltarmos para a convivência com a natureza, ouvindo os gritos da Amazônia e a caminhada dos mártires. A presença dos bispos também foi muito significativa.
2. Em que este encontro pode contribuir para o reavivamento das CEBs?
Nossas Comunidades de Base podem encontrar na ecologia um incentivo muito grande, uma nova bandeira, sem desprezar a bandeira política, econômica e social. Mas a ecologia é realmente o grande problema da atualidade. Se não aprendermos a conviver com a natureza, não teremos mais futuro. É uma questão de sobrevivência da raça humana. Precisamos nos despertar para isso a partir da fé.
3. Que desafios são postos à missão na Amazônia?
Nosso primeiro desafio é consolidar nossas comunidades católicas nesta região. Precisamos partir firmes para a formação ampla dos católicos que se veem diante de muitas propostas. O segundo desafio é o número insuficiente de agentes. Temos poucos padres, religiosos e leigos preparados para uma região que é vasta. Há comunidades pequenas, que ficam muito distantes, onde o padre vai uma vez por ano.
4. Qual a saída para isso?
A saída está nos leigos. Temos que apostar nos leigos. A missão passa por eles que são os protagonistas da evangelização. O padre não é um “faz tudo”. Precisamos deixar a questão da eficiência para buscar a eficácia.
5. Como a CNBB tem procurado responder aos desafios da Amazônia?
Há um crescendo. Depois de muitos pedidos dos bispos da Amazônia, a CNBB criou a Comissão para a Amazônia, que representou um salto de qualidade. Depois veio a Campanha da Fraternidade. Este ano terá a Semana Missionária para a Amazônia e agora vem o Intereclesial. A CNBB tem se desdobrado para ajudar a Amazônia. Em Manaus, tenho recebido um grande número de padres e religiosos. Há ainda o interesse do papa Bento XVI pela Amazônia que, há dois anos, envia uma ajuda econômica para as dioceses e prelazias desta região.
Fonte: CNBB
Local:Porto Velho(RO)
Confira a entrevista.
1. Como o senhor está vendo o Intereclesial?
O encontro está indo muito bem, teve uma abertura foi muito significativa, mostrando a necessidade de nos voltarmos para a convivência com a natureza, ouvindo os gritos da Amazônia e a caminhada dos mártires. A presença dos bispos também foi muito significativa.
2. Em que este encontro pode contribuir para o reavivamento das CEBs?
Nossas Comunidades de Base podem encontrar na ecologia um incentivo muito grande, uma nova bandeira, sem desprezar a bandeira política, econômica e social. Mas a ecologia é realmente o grande problema da atualidade. Se não aprendermos a conviver com a natureza, não teremos mais futuro. É uma questão de sobrevivência da raça humana. Precisamos nos despertar para isso a partir da fé.
3. Que desafios são postos à missão na Amazônia?
Nosso primeiro desafio é consolidar nossas comunidades católicas nesta região. Precisamos partir firmes para a formação ampla dos católicos que se veem diante de muitas propostas. O segundo desafio é o número insuficiente de agentes. Temos poucos padres, religiosos e leigos preparados para uma região que é vasta. Há comunidades pequenas, que ficam muito distantes, onde o padre vai uma vez por ano.
4. Qual a saída para isso?
A saída está nos leigos. Temos que apostar nos leigos. A missão passa por eles que são os protagonistas da evangelização. O padre não é um “faz tudo”. Precisamos deixar a questão da eficiência para buscar a eficácia.
5. Como a CNBB tem procurado responder aos desafios da Amazônia?
Há um crescendo. Depois de muitos pedidos dos bispos da Amazônia, a CNBB criou a Comissão para a Amazônia, que representou um salto de qualidade. Depois veio a Campanha da Fraternidade. Este ano terá a Semana Missionária para a Amazônia e agora vem o Intereclesial. A CNBB tem se desdobrado para ajudar a Amazônia. Em Manaus, tenho recebido um grande número de padres e religiosos. Há ainda o interesse do papa Bento XVI pela Amazônia que, há dois anos, envia uma ajuda econômica para as dioceses e prelazias desta região.
Fonte: CNBB
Local:Porto Velho(RO)
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