Secretário Geral da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) -
Horizonte da Campanha da Fraternidade
"A Campanha da fraternidade surgiu a mais de 40 anos, e não existe essa campanha em outros países, apenas em alguns países da América Latina fazem um trabalho semelhante ao do Brasil. O Papa todos os anos nos manda uma mensagem de incentivo para vivermos a quaresma , o que vem de encontro com a vivência da campanha da fraternidade.
Horizonte da Campanha da Fraternidade
"A Campanha da fraternidade surgiu a mais de 40 anos, e não existe essa campanha em outros países, apenas em alguns países da América Latina fazem um trabalho semelhante ao do Brasil. O Papa todos os anos nos manda uma mensagem de incentivo para vivermos a quaresma , o que vem de encontro com a vivência da campanha da fraternidade.
Existem mais de 30 projetos a favor da vida e da família, e nós temos que estar de olhos abertos para que não seja aprovado nenhum projeto que vá contra a vida e contra a família. E a Igreja precisa estar sempre em vigilância, porque existem projetos que querem regulamentar o aborto, depois a eutanásia.
O Papa Paulo VI tinha uma frase que dizia assim: “Construir a civilização do amor”. Existem áreas que não são nenhum pouco entusiasmadas, e nós sabemos que os presídios são uma dessas. As pessoas têm medo das cadeias, porque é um ambiente brutalizado, mas também pelos que estão lá, Jesus derramou o seu sangue.
Quem já entrou em um necrotério viu cenas que lembram o inferno. Eu comecei uma pastoral, para estar ali no necrotério, para ouvir, ser um ombro amigo, orar por aquelas mães que ali chegam para procurar seus filhos.
A pastoral da consolação é aquela, que alguém vai com a Palavra do Evangelho mostrando que somos mais que vencedores e que a vida não termina aqui. Ali se encontra um terreno fertilíssimo, e muitos acham que isso não é importante.
O nosso objetivo é reconhecer a violência e buscar a cultura e fortalecer a paz. As maiorias dos nossos drogados não estão todos na fazenda da Esperança, eles estão por todos os lugares. E nenhum governo quer cuidar desses jovens, e nós não estamos conseguindo ajudar os nossos jovens dentro das nossas próprias casas.
Precisamos recorrer às armas do Espírito Santo, porque cada vez que recorremos a armas dos homens entramos sempre num retrocesso. Todos têm o direito de receber o anuncio, e nós temos o mandado, de ir a todos.
Numa paróquia que eu trabalhei nós tínhamos a pastoral da saúde e visitávamos as casas. Em uma dessas casas tinha uma senhora que os filhos tinham colocado a mãe num quartinho nos fundos, onde havia ratos mordendo o seu corpo. Foi preciso entrar com uma ação judicial para tirar aquela senhora daquele lugar. Outro lugar são os asilos, boa parte desses velhinhos são pais e mães órfãos de filhos vivos.
No conselho tutelar, como seria bom se tivessem mais pessoas que tem a Bíblia no coração, onde não agem com o espírito de vingança e sim com uma mensagem de restauração.
Como é gostoso ver Jesus numa criança limpinha e perfumada. A gente se derrete quando as vê, mas como é difícil ver Jesus em um "trombadinha”? Vamos falar um pouquinho da questão do conflito que pode ter múltiplos aspectos. Qual é o maior mandamento? Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.
Aquele que diz que ama a Deus que não vê e odeia o seu irmão que vê é um mentiroso(I Jo 1). Tem gente que não se ama, que está sempre de mal com a vida, pessoas que não se perdoam que não estão satisfeita com o que são. Eu coloco o fato das tatuagens, daqueles que marcam todo o corpo. Será que não é porque não estão satisfeitas consigo mesma, porque querem ser diferentes?
E Jesus diz:“Eu vos dou um novo mandamento; Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.”(Jo 15,12). Ele sabe o quanto, somos incapazes de amar e por isso, nos dá o seu coração que foi capaz de amar a ponto de dar a própria vida.
As doenças muitas vezes são muitas vezes somátizadas, e o perdão e a cura interior são extremamente necessários.
Como é que vamos superar esses conflitos? Saber dialogar, onde se faz este tipo de trabalho entre os casais, onde não é preciso ser psicólogo, mas sim ter bom senso, paciência para ouvir ambas as partes. É preciso saber o motivo, porque tem gente que briga sem saber o porquê está brigando.
É preciso identificar onde está o problema, porque muitas vezes é um problema imaginário. É preciso ter compromisso ético, e grande respeito à vida. O ser humano vale porque ele é a única criatura que Deus quis ser em si mesmo. Precisamos anunciar a dignidade da pessoa humana."
O Papa Paulo VI tinha uma frase que dizia assim: “Construir a civilização do amor”. Existem áreas que não são nenhum pouco entusiasmadas, e nós sabemos que os presídios são uma dessas. As pessoas têm medo das cadeias, porque é um ambiente brutalizado, mas também pelos que estão lá, Jesus derramou o seu sangue.
Quem já entrou em um necrotério viu cenas que lembram o inferno. Eu comecei uma pastoral, para estar ali no necrotério, para ouvir, ser um ombro amigo, orar por aquelas mães que ali chegam para procurar seus filhos.
A pastoral da consolação é aquela, que alguém vai com a Palavra do Evangelho mostrando que somos mais que vencedores e que a vida não termina aqui. Ali se encontra um terreno fertilíssimo, e muitos acham que isso não é importante.
O nosso objetivo é reconhecer a violência e buscar a cultura e fortalecer a paz. As maiorias dos nossos drogados não estão todos na fazenda da Esperança, eles estão por todos os lugares. E nenhum governo quer cuidar desses jovens, e nós não estamos conseguindo ajudar os nossos jovens dentro das nossas próprias casas.
Precisamos recorrer às armas do Espírito Santo, porque cada vez que recorremos a armas dos homens entramos sempre num retrocesso. Todos têm o direito de receber o anuncio, e nós temos o mandado, de ir a todos.
Numa paróquia que eu trabalhei nós tínhamos a pastoral da saúde e visitávamos as casas. Em uma dessas casas tinha uma senhora que os filhos tinham colocado a mãe num quartinho nos fundos, onde havia ratos mordendo o seu corpo. Foi preciso entrar com uma ação judicial para tirar aquela senhora daquele lugar. Outro lugar são os asilos, boa parte desses velhinhos são pais e mães órfãos de filhos vivos.
No conselho tutelar, como seria bom se tivessem mais pessoas que tem a Bíblia no coração, onde não agem com o espírito de vingança e sim com uma mensagem de restauração.
Como é gostoso ver Jesus numa criança limpinha e perfumada. A gente se derrete quando as vê, mas como é difícil ver Jesus em um "trombadinha”? Vamos falar um pouquinho da questão do conflito que pode ter múltiplos aspectos. Qual é o maior mandamento? Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.
Aquele que diz que ama a Deus que não vê e odeia o seu irmão que vê é um mentiroso(I Jo 1). Tem gente que não se ama, que está sempre de mal com a vida, pessoas que não se perdoam que não estão satisfeita com o que são. Eu coloco o fato das tatuagens, daqueles que marcam todo o corpo. Será que não é porque não estão satisfeitas consigo mesma, porque querem ser diferentes?
E Jesus diz:“Eu vos dou um novo mandamento; Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.”(Jo 15,12). Ele sabe o quanto, somos incapazes de amar e por isso, nos dá o seu coração que foi capaz de amar a ponto de dar a própria vida.
As doenças muitas vezes são muitas vezes somátizadas, e o perdão e a cura interior são extremamente necessários.
Como é que vamos superar esses conflitos? Saber dialogar, onde se faz este tipo de trabalho entre os casais, onde não é preciso ser psicólogo, mas sim ter bom senso, paciência para ouvir ambas as partes. É preciso saber o motivo, porque tem gente que briga sem saber o porquê está brigando.
É preciso identificar onde está o problema, porque muitas vezes é um problema imaginário. É preciso ter compromisso ético, e grande respeito à vida. O ser humano vale porque ele é a única criatura que Deus quis ser em si mesmo. Precisamos anunciar a dignidade da pessoa humana."
Transcrição e adaptação: Célia Grego
Foto: Renan Felix
www.cancaonova.com/portal/canais/eventos/novoeventos/
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