12/09/2014

Seminário de Comunicação para os Presbíteros

Arquidiocese do Rio promove Seminário sobre Comunicação0

temp_titleDSC_7500_11092014114510Teve início nesta terça-feira, dia 9, às 20h, o Seminário de Comunicação para os Presbíteros, realizado no Centro de Estudos do Sumaré. Segundo o padre Arnaldo Rodrigues, um dos organizadores do evento promovido pela Arquidiocese do Rio de Janeiro, o encontro tem o objetivo de auxiliar os sacerdotes a aperfeiçoar sua comunicação, aprimorando assim sua espiritualidade e seu trabalho pastoral. “A comunicação para um sacerdote é essencial, por que ele é referência para respostas em uma comunidade. Nós somos chamados a aprimorar nosso modo de falar, para que não só os fiéis como toda a sociedade possam entender nosso discurso, aquilo que queremos mostrar.”
Apresentando o tema “A comunicação na vida de um sacerdote” com uma abordagem objetiva e pontual, o encontro conta com a presença de mais de 80 participantes de todas as regiões do Brasil e conferencistas de vários países, como Estados Unidos e Itália.
Na abertura, o arcebispo do Rio, Cardeal Orani João Tempesta, ressaltou a importância das ferramentas comunicativas no exercício da vida sacerdotal. Afirmou que os tempos de hoje são muito mais exigentes e complexos no que diz respeito à comunicação. Segundo ele, “não podemos dar nada como pressuposto, acreditar que todos já sabem tudo sobre a fé, pois assim, corre-se o risco de que outras pessoas entendam a mensagem de forma equivocada. A evangelização é uma tarefa constante”.temp_titleDSC_7530_11092014114602
Dom Orani acrescentou “o padre precisa não apenas entender o contexto comunicativo no qual está inserido com também ser comunicação. Transmitir realmente aquilo que está em seu coração e em sua vida. O dom para o discurso não tem a mesma importância se não for usado para falar daquilo que verdadeiramente é vivenciado.”
O vigário episcopal para a Comunicação Social da arquidiocese, Cônego Marcos William, em seu discurso de abertura, decidiu fazer o que ele chamou de "uma provocação": alertou para o fato de que o homem da contemporaneidade não é mais ingênuo, no sentido de informação. Pelo contrário: é um indivíduo muito bem informado, que muitas vezes escolhe fazer o mal, mesmo podendo fazer o bem. Para lidar com esse homem, sugeriu que os padres optem por uma Comunicação afetiva, exercitando o amor, a caridade, o perdão e o entendimento.

"Acredito que temos que voltar a fazer o bem, uma vez que o homem contemporâneo escolhe fazer o mal. Temos que criar uma cultura que queira ou ensine o homem a escolher fazer o bem", pontuou, acrescentando que a comunicação na contemporaneidade é um mecanismo influenciador e portador de poder, e que não deve ser conduzido de forma errada.

O seminário termina na quinta-feira, depois de ter na sua programação palestras abrangentes, as quais mostraram os desafios e as perspectivas sobre como utilizar a comunicabilidade religiosa nos diversos tipos de mídia existentes.
arquidiocese.org.br

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